
Marco Túlio Elias Alves
A advocacia é indispensável a administração da justiça e portanto é correto dizer que para o Poder Judiciário desempenhar sua atividade estatal, é imprescindível que existam advogados e advogadas prontos também a exercer seu sacerdócio.
Quando se observa sob essa ótica, existe uma ligação clara entre o trabalho do advogado e as atribuições constitucionais do Poder Judiciário, e portanto a advocacia se instala entre as funções elementares do Estado.
E para o advogado desempenhar esse papel, ele precisa de um equilíbrio. De um lado, a ajuda da OAB para defender as suas prerrogativas e proteger a sociedade, evitando que ao ter direitos desrespeitados, o advogado falhe na sua tarefa social.
E de outro lado, temos o Tribunal de Ética da OAB, para também proteger a sociedade de advogados que não percebem a importância do seu papel no sistema jurídico e social. É um processo equilibrado e justo, com o advogado no centro da perspectiva.
A nobreza da advocacia não pode ser sacrificada por mercantilização e práticas ilegais, exatamente pela sua ligação com a Justiça. Afinal, o advogado e a advogada são indispensáveis ao funcionamento do Judiciário que tem atribuição de falar o direito.